A nível de informação...
No 2,2-litros o curso passa a 94,6 mm e as bielas crescem para 148 mm, o que resulta em 0,319: já se tem um motor de funcionamento mais áspero, como se percebe ao dirigir um antigo Omega ou Vectra de oito válvulas. Na versão 16V do mesmo motor no Vectra, contudo, a GM adotou duas árvores de balanceamento, que anulam vibrações: o rendimento não melhora, mas a aspereza diminui bastante, porém preste atenção. Ela DIMINUI, não acaba.
A mesma Família II fornece outros bons exemplos. Na versão de 2,4 litros (S10, Blazer e novo Vectra) o curso chega a 100 mm, sem que as bielas tenham sido alongadas. A divisão resulta em 0,337, muito além do 0,3 convencionado como limite, e explica por que esse motor vibra tanto nos utilitários -- mesmo aplicado a veículos com chassi e carroceria separados, configuração que isola melhor as vibrações que o monobloco. No caso do Vectra adotaram-se, mais uma vez, árvores de balanceamento.
No outro extremo está o motor 1,8 da mesma linha, utilizado por anos no Kadett e no Astra, mas hoje extinto: são apenas 79,5 mm de curso com as mesmas bielas de 143 mm do motor 2,0. Feita a conta, a r/l é de 0,277, bem abaixo do valor máximo correto. Trata-se de motor suave e eficiente em alta rotação, mas que a GM -- infelizmente -- abandonou, preferindo uma versão 1,8 da Família I para o novo Corsa.
Verifique na tabela Abaixo:
No meu GSi Turbo (Motor 2.0 8V) utilizo os Pistões do Calibra 2.0 16V, com outras melhorias no motor, estão suportando no álcool pressão de 1.3 a 1.53 bar sem problemas.
Porém preparação Turbo exige mudanças em:
1- Alimentação
2- Injeção
3- Freios
4- Suspensão
5- Legaliação
6- Carroceria (barra de anti-torção, etc.)
7- Rodas e Pneus
8- Escapamento
9- Sistema de Embreagem
10- Etc.
Aos poucos o seu projeto vai se desenhando.
Valeu!