por Bruno Cesário »
07 Out 2013, 08:13
Achei bastante interessante, eu que gosto de ficar fuçando no motor e no carro pra tentar descobrir ou resolver o problema antes de procurar oficina, é show.
Segue,
Corsa 1.6 MPFI com mistura excessivamente rica
Sintoma: O veículo chegou em nossas mãos falhando muito e com fortes odores no escapamento, tratando-se de uma mistura extremamente rica.
Causa: Verificamos a pressão de linha e estava tudo normal (2,4 BAR em marcha-lenta) e 3,1 BAR (com a tomada de vácuo do regulador de pressão desconectado). Medimos o tempo de injeção, o que foi constatado um valor muito alto (6,3 ms) sendo que o correto para esse motor fica em torno de 1,2 ms em temperatura normal. Desligamos o sensor de temperatura do motor e ocorreu uma melhora no funcionamento. Ao medir o valor da sua resistência, constatou-se um valor muito elevado (6 Kohms para uma temperatura de 90 graus).
Solução: Substituímos o sensor de temperatura e o tempo de injeção se normalizou mas as falhas continuaram. Retiramos as velas que estavam totalmente carbonizadas, e fizemos uma limpeza. Depois disso o motor voltou a funcionar normalmente
Dica 316 - Veículo: Chevrolet Corsa 1.0 mpfi 1997
Defeito: Veículo ao andar perde o rendimento e apaga
Verificamos a pressão e a vazão da bomba e estavam dentro das especificações, via scanner não tinha defeito presente. O sistema de ignição estava normal e o veículo em marcha lenta, parado e com o motor ligado, acelerando, funcionava perfeitamente. Foi instalado o manômetro novamente e resolvemos dar uma volta no veículo. Nos primeiros quilômetros a pressão estava normal,mas depois começava a cair, retiramos então o refil e o mesmo estava com uma rachadura na parte superior.Instalamos um novo refil e o defeito foi solucionado.
Dica 315 - Veículo: Chevrolet Monza 1.8 - Multec 700
Defeito: Veículo morre em desaceleração
O veículo chegou à oficina com a reclamação de morrer em desacelerações. Com aparelho específico, analisamos o sistema de injeção eletrônica e descobrimos que em um dos quatro fios do motor de passo não existia polaridade, corremos o chicote e encontramos perto da central um dos fios do motor de passo jampeado em um alarme, provavelmente instalado por algum eletricista desatento, pois é preciso ter atenção ao instalar alarme nestes veículos, pois ligações errôneas podem comprometer todo o sistema de injeção eletrônica.
Dica 296 - Veículo: Chevrolet Corsa1.8 gasolina, ano 2004
Defeito: carro não desenvolvia, perdendo potência nas subidas
Diagnóstico: a princípio, medimos a pressão da bomba combustível, estava dentro das normas, então, verificamos o ponto de ignição com auxílio do scanner e, mais uma vez, tudo OK. Verificamos os gases de escapamento para averiguar o índice da mistura ar/combustível, mas também nada de anormal.Trocamos o filtro de combustível, velas de ignição, mas o problema persistia.
Solução: diante de tantos testes sem nenhuma solução, resolvemos desmontar a parte frontal do motor. Ao sacar as polias, constatamos que a engrenagem polia dentada da ponta do virabrequim havia desgastado o alojamento da chaveta, além de ter danificado o encaixe da engrenagem dentada, fazendo com que o motor trabalhasse fora de ponto. Parado, funcionava normalmente, mas andando não tinha força. Substituímos ambas as peças e o veículo ficou perfeito.
Dica 295 - Veículo: Chevrolet Corsa sedan 1998/1999
Defeito: motor oscilando em marcha lenta
Diagnóstico: com auxílio de scanner, averiguamos todo o sistema de injeção, ignição e eletroeletrônico do veículo, sem identificar nenhuma falha. Depois dessa análise, partimos para limpeza de bicos, aferição de pressão de bomba de gasolina troca de velas. Também foi trocada a válvula do IAC (marcha lenta). Após todos os procedimentos descritos acima, constatamos que o defeito não foi resolvido, e para nossa surpresa, vimos que ao ligar o ar-condicionado o motor elevava sua rotação para 2.500 rpm e quando se ligava o farol, o motor baixava sua rotação que oscilava entre 650 e 700 rpm.
Solução: troca de bobina de ignição!O defeito não foi diagnosticado em nenhum dos nossos computadores.
Obs.: o motor em questão não apresentava falhas de cilindros tanto em baixa quanto em alta rotações
Dica 286: Chevrolet Corsa sedan 1996/1997 1.6 mpfi gasolina
Problema: veículo perde aleatoriamente a força, com acionamento do som
Diagnóstico: O carro chegou sem força nehuma, e o dono pediu a substituição da embreagem porque achava que o disco estava com problema, entretanto, resolvi antes efetuar alguns testes. Percebi que a embreagem sem problemas, bem como seu sistema atuador (cabo). Continuei os testes nos componentes da ignição, pressão da bomba e sua parte elétrica, teste de combustível, teste e limpeza de injetores. Com o scanner testei os sensores e atuadores sem identificar o problema. Quando resolvi checar a parte elétrica e encontrei no conector da ECU um fio indevidamente instalado (o fio de aterramento do som). Posteriormente soube que quando era acionada a chave do som o carro descia a rotação e em seguida se estabilizava.
Solução: removi o fio que estava ligado junto ao aterramento da ECU instalando em um outro ponto de massa (carroceria) e o carro voltou a funcionar perfeitamente.
Dica 282: Chevrolet Corsa GL 1.4, ano 1994
Problema: com o veículo em movimento, após desengatar a marcha, o motor quase apagar
O motor dava umas "cabeçadas" e as RPM ficavam próximas das 400 quando o defeito aparecia. Ele durava apenas uns 3 segundos e, em seguida, a rotação de marcha lenta (próxima das 950) se normalizava.
Verificamos o sistema de ignição, filtro de combustível, ponto do motor e tudo estava ok. Os chicotes também estavam ok. Ao removermos a tampa plástica do TBI, nos deparamos com muita sujeira, além dos quatro parafusos que o fixam (dois torx 30 e dois de 13") soltos, o que ocasionava a entrada falsa de ar.
Solução: remoção, desmontagem e limpeza total do TBI e do bico injetor. Substituição das juntas de vedação do TBI (kit reparo). Aperto dos parafusos de fixação com trava rosca (use moderadamente).
Dica 272: Veículo: Chevrolet Corsa GLS 1.6 16V movido a GNV
Defeito: veículo morre em desacelerações
Cliente trouxe o carro à oficina reclamando que o motor apagava toda vez que deixava o câmbio em ponto morto, com o carro em movimento. Andamos com o carro e notamos que isso só ocorria funcionando em GNV. Resolvemos examinar o sistema de admissão do carro e constatamos que em marcha lenta a entrada de ar frontal aumentava a proporção de ar na mistura, deixando-a pobre e levando o motor a morrer.
Solução: remoção da tomada de ar frontal.
Dica 271: Veículo: Ford Escort 1.6 - 1994
Defeito: nível de água do sistema de arrefecimento baixando
Cliente trouxe o carro alegando que de um dia para o outro tinha de completar o nível de água do reservatório de expansão. Completamos o nível, efetuamos a sangria e pressurizamos o sistema para verificar se não havia algum vazamento, mas nada foi encontrado. Deixamos o motor funcionando por algum tempo, mas o motor não ferveu e o nível de água baixou. Antes disso, achávamos que o problema poderia ser causado por algum problema no cabeçote ou junta queimada, mas o motor não fervia e nem borbulhava no reservatório. Removendo o cabeçote, notamos que havia uma pequena trinca na camisa do primeiro cilindro, o que causava o vazamento. No começo, não acreditamos nessa hipótese porque o óleo não estava contaminado, mas após constatada a trinca, tiramos o bujão para escoar o óleo e verificamos que havia bastante água no cárter.
Solução: substituição das camisas e dos anéis dos pistões.
Dica 253 - GM Corsa 1.0 8V a gasolina
Problema: Queima bobina de ignição
Diagnóstico: Veículo chegou à oficina de guincho. Ao fazer a checagem no automóvel, constatou-se que a bobina estava queimada. Conversando com o proprietário, ficamos sabendo que já era a terceira vez que queimava. Numa verificação mais detalhada do sistema de ignição, notamos que as velas utilizadas, BP 5 ES não eram apropriadas para o carro, pois solicitam maior carga ocasionando o aquecimento do primário da bobina e a conseqüente queima.
Solução: substituição das velas pelas BPR 6 EY.
OBS.: Os veículos com injeção eletrônica devem utilizar velas resistivas para evitar a interferência eletromagnética na ECU.
Dica 250 - GM Corsa 1.0 ano 1999
Problema: Baixo desempenho em alta e estouros na admissão
Diagnóstico: Cliente chegou à oficina alegando que seu carro estava muito fraco e às vezes estourava. Como a última revisão havia sido feita havia quase um ano, substituímos as velas e cabos de ignição, rotor e tampa do distribuidor, filtros de ar e combustível. Percebemos certa melhora em baixas rotações, mas em altas o carro ainda ficava amarrado. Então assopramos o filtro de combustível velho no sentido do fluxo e notamos que estava bastante obstruído. Medimos a pressão da linha de combustível, antes e depois do filtro, que acusou só 1,5 bar.
Solução: Substituição da bomba elétrica de combustível. A obstrução do filtro de combustível ocasionou o defeito na bomba elétrica e a baixa pressão da linha de combustível, gerando a falta de potência e os estouros.
Dica 195 - GM Corsa 1.0 16V
Motor rateando e com baixo desempenho
Diagnóstico: O veículo ficava com a marcha lenta em torno de 300 rpm e apresentava desempenho muito abaixo do normal depois de aproximadamente um minuto de funcionamento. O cliente informou que o motor começou a apresentar esse defeito após a retífica do cabeçote, efetuada em função da quebra da correia dentada. Verificamos o sistema de injeção, sensores e ignição. Ao conferir o ponto do motor, notamos que um dos ressaltos da polia do comando de válvulas de escapamento estava quebrado. Dessa forma, o módulo recebia um sinal incorreto.
Solução: Substituição da engrenagem do eixo comando.
Dica 191 - Celta 1.0 8V
Veículo não desenvolve rotação
Testes: Checamos a pressão e a vazão da bomba de combustível, o sincronismo da correia dentada, a distância entre rotor e o estator do sensor de rotação e a compressão dos cilindros. Nenhum erro foi encontrado. No momento em que fomos retirar a polia do virabrequim, verificamos uma pequena folga provocada por um desgaste na chaveta. A folga causava um atraso intermitente do ponto e condenava o rendimento do veículo.
Solução: Substituir a polia e a chaveta.
Dica 190 - GM Corsa 1.6
Veículo fraco e com alto consumo de combustível
Diagnóstico: Todo o sistema foi rastreado e não encontramos nada de anormal. A pressão de combustível e a compressão do motor eram perfeitas. Após muito tempo procurando o defeito, resolvemos substituir o módulo. Para nossa surpresa, os sintomas sumiram imediatamente. Percebemos, então, que o módulo que estava no veículo era do Corsa 1.0 e não do 1.6.
Solução: Substituição da UCE.
Obs.: Só depois do defeito solucionado o proprietário do veículo disse que o módulo da injeção já havia sido substituído em outra oficina.
Dica 181 - Vectra 2.2 GLS - 1997
Motor apresentava ruído quando estava frio
Detalhe: Veículo chegou à oficina com barulho que parecia do tensor da correia dentada.
Teste: Trocamos o tensor da correia, porém, o proprietário do carro retornou reclamando que o ruído continuava, principalmente, durante os primeiros acionamentos. Verificamos, então, todos os sistemas do motor e notamos que o barulho vinha da bomba de óleo.
Solução: substituição da bomba de óleo.
Observação: Essa dica alerta sobre o ruído intermitente, semelhante ao emitido pelo tensor da correia dentada.
Dica 152 - Celta VHC 2002
Veículo apagava em funcionamento
Dianóstico: Além de morrer, o carro ainda acelerava sem o acionamento e batia pino.
Teste: Leitura mostrou um valor de tensão de 1106 mV, muito acima da variação indicada que é de 450 a 500 mV. Isso permitia que a mistura trabalhasse constantemente rica fazendo o motor detonar e, conseqüentemente, apresentar os defeitos citados. Os pinos do pente do chicote de injeção da entrada central estavam com folga. Isso provocava a variação na tela de leitura do Teck2.
Solução: Os chicotes foram substituídos e os defeitos desapareceram.
Detalhe: Esses problemas, oriundos de estragos no chicote, podem apresentar-se em vários outros circuitos de injeção.
Dica 147 - GM Corsa 1.0/1.4 EFI Rochester: Multec H
Motor falha em todas as rotações
Diagnóstico: Realizamos testes no sistema de alimentação e no motor, pois suspeitávamos de uma possível falha mecânica devido ao desgaste natural.
Solução: Ao verificar o sistema de ignição, percebemos que a centelha gerada pela bobina estava dentro do especificado, no entanto, ao sair do distribuidor apresentava uma coloração avermelhada, o que caracterizava algum problema. Constatamos então uma rachadura no pé do rotor.
Comentário: Para evitar perda de tempo e diagnósticos incorretos, teste todos os componentes de um determinado sistema estabelecendo ordem durante o processo de reparação.
Dica 144 - GM Celta 2001 Rochester: Multec H
Motor Acelerado
Detalhe: Foi realizado teste com um scanner, porém, nada de anormal foi detectado.
Diagnóstico: Ao verificar os sensores e atuadores, percebeu-se que a sirene do alarme não original estava funcionando encostada à unidade de controle eletrônico (ECU), localizada neste modelo no compartimento do motor.
Solução: Fixamos corretamente a sirene e o problema foi solucionado.
Comentário: Alertamos que este problema ocorre sempre que o módulo entra em contato com a carroceria.
Dica 142 - GM Corsa Wind Rochester: Multec H
Velocímetro inoperante e queda do pinhão do cabo dentro do diferencial
Diagnóstico: Na reposição do cabo do velocímetro geralmente é necessária a remoção da peça plástica da carcaça do diferencial para consertar a rosca. A queda do pinhão dentro da carcaça do diferencial pode acontecer ocasionalmente.
Solução e procedimento: O alinhamento da rosca no mancal de plástico é, na maioria das vezes, necessário. Retire a tampa do diferencial, localizada debaixo do veículo ao lado do semi-eixo esquerdo, que dá acesso ao pinhão deslocado. Atenção para a substituição da junta, óleo e cabo do velocímetro. Para ter acesso ao cabo do lado do painel, retire-o pela frente.
Detalhe: Jamais movimente o veículo sem que o pinhão esteja devidamente encaixado. Este procedimento pode danificar os componentes internos da transmissão.
Dica 141 - GM Picape Corsa 1.6L EFI Rochester: Multec EMS
Retomadas lentas, alto consumo, falha na fase fria e fumaça preta no escape
Testes: O scanner não encontrou nenhum dado fora da faixa. A pressão, vazão do combustível e as velas também não apresentaram problemas.
Solução: A análise com o multímetro apontou lentidão nas respostas do MAP. A mangueira do sistema havia sido trocada e seu comprimento era exageradamente grande. Cortou-se o excesso e o carro voltou a trabalhar normalmente.
Comentário: O sensor MAP é extremamente sensível à variação de pressão. A interferência na pressão gerada na admissão, geralmente verificada no coletor, torna a dirigibilidade de veículos que utilizam a estratégia Densidade X Rotação extremamente difícil. Em alguns casos, testes com scanner não apontam o problema.
Dica 140 - GM Kadett EFI Rochester: Multec 700
Motor só funciona com aceleração total
Defeito: Mesmo acelerando totalmente o veículo, o motor entrava em funcionamento com muita dificuldade, aparentando ter apenas dois cilindros eficazes.
Detalhes: Com o auxílio de um centelhador, detectamos que a centelha era uniforme nos quatro cilindros.
Testes: Utilizando um multímetro e uma caneta de provas, verificamos a bobina e o módulo de ignição (HEI) e nada foi encontrado.
Solução: Continuando o procedimento de testes, detectamos que o eletroimã do sensor hall, localizado no distribuidor, estava quebrado e dividido em dois, o que desorganizou as centelhas, fazendo com que o motor funcionasse irregularmente.
Comentário: Julgamos necessária a troca completa do distribuidor, pois não foi identificada a causa da quebra do eletroimã.
Dica 139 - GM Corsa (todos os modelos)
Luz da injeção acesa
Detalhes: Luz da injeção acendia, mas não havia nenhuma falha gravada na UCE. O problema só ocorria ao trafegar por terrenos irregulares.
Comentário: Nesse caso, o chicote principal passa próximo da coluna de direção e pode, com o tempo, encostar nela e aterrar alguns fios.
Solução: Basta isolar o fio que tiver seu revestimento comprometido, reposicionar o chicote e reforçar a fixação. É muito comum encontrarmos alguns fusíveis queimados por causa deste problema, como o fusível da seta, que passa no mesmo chicote.
Dica 135 - GM Corsa Sedan 1.0L MPFI 98 Multec EMS
Luz da injeção acendendo
Defeito: Ao trafegar por terrenos irregulares a luz da injeção acende e o veículo falha.
Diagnóstico: Testamos todos os componentes eletroeletrônicos e nenhuma irregularidade foi encontrada. Resolvemos examinar o relê da bomba de combustível e o defeito voltou a ocorrer.
Solução: Trocamos o relê, mas o problema permaneceu, o que nos fez checar o módulo de injeção, onde foi constatada muita oxidação interna. Após substituir o componente, o defeito desapareceu.
Dica 137 - GM Monza 93 Rochester: Multec 700
Motor falha a 80 km/h
Diagnóstico: Com o scanner, nenhuma anomalia foi encontrada e o defeito só aparecia quando o veículo atingia 80 km/h.
Detalhes: O veículo havia passado por um repameamento de chip, que mudou o combustível consumido de gasolina para álcool.
Solução: Analisamos todo o sistema de alimentação. Ao desmontar o corpo de borboleta, detectamos uma perfuração em um dos selos da carcaça. Bastou trocar o selo que o problema desapareceu.
Comentário: O volume de ar admitido pela perfuração e pelo ângulo de abertura da borboleta de aceleração empobrecia demasiadamente a mistura ar-combustível. O remapeamento do chip não é recomendado.
Dica 127: Pick up Corsa 1.6 EFI (Rochester Multec EMS)
Luz de anomalia acesa sem defeito
Detalhes: O carro possuía ar-condicionado adaptado mas sem ligação com o UEC.
Testes: Ao realizar a leitura em tempo real com o scanner, verificou-se que não ocorria a chegada do sinal na UEC.
Solução: Reconhecimento do ar-condicionado e ajuste da voltagem na borboleta.
Comentários: O sistema Rochester Multec EMS não admite sinal do sensor de borboleta maior que 1V. Quando isso ocorre para compensação do ar-condicionado, o UEC acende a luz de anomalia e não grava código de defeito. Esse procedimento vale também para a linha Corsa EFI.
Dica 121: GM Corsa 1.6 8V Zetec (Rochester Multec EMS)
Pré-detonação (motor “grilando”)
Testes: Ao realizar testes no sistema de injeção, detectou-se falha no sensor de rotação. Porém, ao substitui-lo, o funcionamento permaneceu irregular.
Solução: Quando verificados novamente o sensor de rotação e a roda fônica, observou-se uma distância fora do especificado entre os componentes.
Para solucionar o problema, ajusta-se com uma arruela de 1mm de espessura a distância entre o sensor e a roda fônica.
Dica 101 - Chevrolet Corsa Super 1.0 mpfi 99
Motor apaga, sem potência e queima fusível
Testes: Diagnóstico completo com scanner, teste de pressão e vazão da bomba. Efetuada a limpeza dos bicos e da tbi, além da troca dos filtros, jogo de velas e sensor de rotação.
Procedimentos: Após a troca do sensor de rotação, que estava com a resistência alterada, o problema persistiu. Ao colocar a bobina em outro Corsa, do mesmo ano e modelo, e em bom estado, o carro apresentou o mesmo defeito.
Solução: Substituição da bobina plástica.
Dica 98 - Corsa 1.0 8V
Motor não funciona
Problema: O veículo apresentava vazamento de óleo pela na junta do cárter, tampa de válvulas e retentores da polia e volante.
Motivo: A região carboniza muito devido ao descuido com a troca de óleo, causando aumento da pressão interna do motor, o que força o lubrificante a sair pelas juntas e retentores.
Solução: Ao trocar as peças, desentupir o respiro do motor, tampa de válvulas e corpo da borboleta.
Dica 95 - Corsa Sedan 1.0L 98
Multec IEFI-6 MPFI Motor não funciona
Defeito: Apesar de todos os sistemas e componentes, como injeção, correia dentada, sensores e atuadores, estarem em ordem, o motor não funcionava.
Diagnóstico: Foram checados os fusíveis, relés verde e roxo e a bomba de combustível e nenhum problema foi encontrado. Havia apenas uma pasta no terminal do conector do relé roxo, onde foi realizada uma limpeza. Nos testes, o terminal positivo do conector da bomba apresentou tensão de 4 volts, o que poderia indicar um problema no alarme, caso o veículo tivesse esse componente. Verifiquei o chicote da caixa do assoalho, que estava com uma emenda.
Solução: Com a troca deste componente, o motor voltou a funcionar.
Dica 93 - Corsa 1.0L 16V
Carbonização do motor
Defeito: O motor, nas primeiras partidas, ficava falhando por aproximadamente 10 segundos.
Teste: Foram checados todos os itens e sistemas de injeção e ignição e nada foi encontrado.
Causa: Com o motor frio, medi as pressões dos cilindros, que chegaram a uma diferença de até 80% entre eles. Em um deles não havia nem mesmo taxa de compressão, problema que não ocorria com o motor quente. Resolvi abrir o propulsor e notei que estava carbonizado.
Solução: O defeito foi sanado com a remoção do cabeçote e limpeza e assentamento das válvulas.
Dica 91 - Vectra 2.0 MPFI/97 - Bosch Motronic M1.5.4
Falha do veículo em funcionamento
Problema: O veículo apresentava funcionamento normal quando parado, mas ao andar o veículo começava a falhar e apagava repentinamente. Após alguns minutos podia-se dar a partida e o veículo entrava em funcionamento normal.
Causa: Ao analisar o veículo em movimento, com um scanner, verificou-se que havia um código de defeito (19 - falha no sensor de rotação).
Solução: O sensor de rotação foi substituído e o veículo voltou a funcionar normalmente.
Dica 90 - Kadett gasolina efi Multec 700
Estanca ao ligar o ar-condicionado
Diagnóstico: Após colocarmos o scanner, observamos que todos os parâmetros estavam corretos. Examinamos, então, a pressão da bomba de combustível; a pressão estava dentro da faixa, entre 1.9 e 2.1bar, mas, quando o ar era ligado, ela caía para a metade.
Solução: Observamos a tensão nos terminais da bomba, que não se alterava ao ligarmos o ar-condicionado. Substituímos a bomba e o problema desapareceu.
Dica 88 - GM / Kadett 1992 - Sistema EFI Rochest
Falha do motor em funcionamento
Detalhes: O motor funcionava bem até o momento que se ligava a chave geral de iluminação, o que ocasionava falha do motor em todos os regimes. Chegando a parar na marcha lenta.
Diagnóstico: Visto que o problema só ocorria quando se ligava a chave, foi analisada a possibilidade de uma queda de tensão na alimentação da UCE. Eliminando-se os circuitos alimentados pela chave, um por vez, através do respectivo fusível, chegou-se a conclusão que o circuito da lanterna esquerda traseira encontrava-se com o massa mal feito.
Correção: O proprietário do veículo disse que após uma lanternagem o serviço elétrico foi executado por pessoa não especializada. Então, o circuito do massa foi refeito.
Dica 82 - Astra 2.0 MPFI/95 -Bosch Motronic M1.5.2
Motor estourando pelo cano de espape
Detalhes: O veículo apresentava funcionamento normal quando parado, mas ao andar o veículo começava a estourar pela descarga (4.000 RPM - 120 Km/h).
Diagnóstico: Ao analisar o veículo em movimento com um scanner, verificou-se que havia um código de defeito (19 - sinal incorreto de RPM). Foram testados todos os sensores e não se constatou nenhuma irregularidade. O sensor de rotação foi substituído e o veículo continuou com o defeito.
Solução: Foi substituída a UCE e o veículo voltou a andar normalmente. Neste caso, só consegui resolver o problema por que consegui um veículo idêntico e de mesmo ano.
Dica 81 - GM Vectra 2.2 - ano 2001
Motor com dificuldade na partida e aquecendo
Detalhes: O motor apresentava dificuldade de pegar, mesmo quando aquecido, e enquanto o motor está aquecendo o eletroventilador não funcionava com o sistema de Ar-condicionado ligado. Foram feitos os procedimentos de diagnóstico com o equipamento adequado e todos os parâmetros estavam dentro das especificações, não havendo nenhum código de falha.
Solução: Depois de fazer vários testes, inclusive o de pressão e vazão da bomba de combustível, já que o motor demorava a pegar, porém sem nenhum resultado satisfatório, resolvemos trocar um sensor de temperatura do líquido de arrefecimento e notamos que os problemas desapareceram; os três defeitos de funcionamento que o veículo apresentava foram eliminados.
Dica 64 - Corsa (GM) MPFI - ano 97
Motor sem potência
Detalhes: O veículo chegou na oficina sem potência e com dificuldade para funcionar. A primeira providência foi medir a pressão da linha de combustível. Logo após o motor entrar em funcionamento, o manômetro registrava 2 bar e após alguns minutos em funcionamento baixava para 1,2 bar.
Testes realizados: Foi substituído o filtro de combustível, feita a limpeza do pré-filtro e os sintomas permaneciam. Bloqueada a linha de retorno e a pressão não subiu. Trocada a bomba de combustível e o problema persistia. Ao retirar novamente o conjunto da bomba de combustível, foi constatado que a mangueira da saída da bomba estava rachada e se abria quando criava pressão no sistema.
Solução: Substituir a mangueira.
Dica 62 - Astra (GM) MPFI 8 válvulas - ano 2000
Veículo com a luz de anomalia acendendo
Detalhes: Foi efetuado o teste com o equipamento de diagnóstico Tech2, localizando um código do sensor de oxigênio, feita a substituição do sensor e apagado o código. Depois de alguns quilômetros rodados, o veículo voltou a apresentar o mesmo defeito e, embora estivesse funcionando normal, a luz de injeção voltou a acender. Foram testados todos os sensores envolvidos com esse código e nenhum deles estava fora dos parâmetros.
Solução: Foi realizado um rastreamento na instalação e constatou-se que um fio próximo ao cabo negativo da bateria apresentava folga. Foram limpados os contatos e reapertado o massa, solucionando o problema.
Dica 59 - Picape Corsa 1.6 MPFI - 98
Sistema Rochester Multec IEFI-6
Detalhes: O veículo chegou à oficina com a reclamação de falta de potência e estouro na admissão. Durante o diagnóstico realizado com auxílio de equipamento (scanner) não foi detectada nenhuma falha elétrica nos componentes do sistema de injeção. Mecanicamente, o motor se apresentava muito bem e tinha boa compressão. Foi verificada a pressão de alimentação e a vazão da bomba e nada foi encontrado de irregular.
Solução: Quando foi retirada a válvula injetora para ser examinada, constatou-se que a peça empregada era de um motor 1.0 e não 1.6, conforme o esperado. A válvula foi substituida por uma de aplicação correta, resolvendo de vez o problema.
Dica 56 - Veículos GM Monza, Kadett e Ipanema EFI
Temperatura da água elevada
Detalhes: Com o aquecimento do motor do veículo, a água retornava pela tampa do reservatório de expansão do sistema de arrefecimento.
Testes realizados: Foi verificada a válvula termostática, sensor de temperatura, tampa do reservatório, junta do cabecote, e constatou-se que tudo estava em boas condicões.
Solução: Teve de ser trocado o reservatório de expansão, pois foi encontrado uma trinca nos “fios”de rosca da tampa do reservatório.
Dica 55 - Picape Corsa 1.6 MPFI - 98
Sistema Rochester Multec IEFI-6
Detalhes: O veículo chegou à oficina com a reclamação de falta de potência e estouro na admissão. Durante o diagnóstico realizado com auxílio de equipamento (scanner) não foi detectada nenhuma falha elétrica nos componentes do sistema de injeção. Mecanicamente, o motor se apresentava muito bem e tinha boa compressão. Foi verificada a pressão de alimentação e a vazão da bomba e nada foi encontrado de irregular.
Solução: Quando foi retirada a válvula injetora para ser examinada, constatou-se que a peça empregada era de um motor 1.0 e não 1.6, conforme o esperado. A válvula foi substituida por uma de aplicação correta, resolvendo de vez o problema.
Dica 51 - Corsa (GM) 1.0 MPFI 16 V
Motor apresenta perda de potência quando frio
Detalhes: Veículo com o motor frio não tem potência, quando atinge temperatura de 80 graus funciona normalmente.
Testes efetuados: Verificada a pressão e vazão da bomba de combustível, atuadores e sensores, e todos se encontravam dentro dos parâmetros normais.
Causa: Tucho hidráulico com problema - com o motor frio não descarrega.
Solução: Substituição dos tuchos, motor voltou a funcionar normalmente.
Dica 48 - GM Monza 1.8 EFI - 96
Detalhes: Já tinha socorrido esse carro várias vezes. Em diversas oportunidades o carro cortava a corrente, quando andando a uma velocidade de 60 km/h ou mesmo parado.
Testes realizados: Em um atendimento, verifiquei que não ia combustível para o motor e, após substituir a bomba de combustível, o motor entrou em funcionamento normalmente.
Causa: Em outra oportunidade realizando nova revisão do sistema, com troca do filtro, limpeza da válvula injetora e corpo de borboleta, ao testar o terminal do soquete até o fio da bomba com um multímetro, notei que o soquete (plug) estava com o circuito interrompido.
Dica 46 - Vectra (cool 2.0 16V
Bosch M-1.5.4P
Detalhes - O motor não desenvolvia toda força e sua resposta era muito lenta.
Testes - Realizado verificação dos injetores, cabos de velas e bobinas. Feito diagnóstico do sistema com auxílio do scanner, não indicando qualquer código de falha.
Solução - Apesar de não encontrar nenhuma falha na leitura ou código gravado na UCE, deduzimos que o defeito poderia estar nas velas.
Comentários - Ao retirá-las, verificou-se que uma delas tinha o eletrodo massa encostado no eletrodo central. Feita a substituição, o carro voltou a desenvolver sua potência normal.
Dica 44 - GM Corsa 1.0 MPFI - Multec EMS
Detalhes: Motor com baixa potência, consumo excessivo e emissão de fumaça negra pelo escapamento ao ser submetido a cargas elevadas.
Testes realizados: Pressão e vazão da bomba de combustível. Existência de dois códigos de falhas armazenados na memória UCE ( 13 - circuito aberto na sonda Lambda; e 33 - alta voltagem no sensor MAP).
Causa: Verificou-se que estavam invertidas, no corpo de borboleta, as mangueiras do sensor MAP e da válvula do sistema anti-evaporativo do tanque, o que provocava o enriquecimento da mistura.
Solução: Devido ao enriquecimento da mistura, a UCE passou a ignorar o sinal da sonda Lambda (malha aberta) e a baixa pressão enviada ao sensor MAP (tensão elevada), impedia a mesma de realizar corretamente o ângulo do avanço da ignição.
Dica 40 - GM Monza - 94 - Sistema Rochester
Luz da injeção acende esporadicamente
Problema: Embora o sistema de injeção esteja checado e em perfeito funcionamento, sem motivo aparente a luz da injeçao no painel acende de vez em quando.
Causa: Efetuada medições no alternador ele apresentava sobrecarga no sistema. Leitura indicava 16,5 Volts - o valor ideal deve situar-se entre 13,7 V e 14,2 V.
Solução: Troca do relê.
Dica 38 - GM - Corsa Sedan 1.6 Mpfi - sem potência Sistema Delphi I efi
Detalhes - Carro não desenvolvia velocidade e apresentava dificuldade para dar partida no motor.
Testes realizados - Verificada a pressão e vazão da bomba de combustível; avaliação do sistema com Scanner; teste de compressão; teste dos cabos de velas.
Solução - Troca dos cabos e limpeza das válvulas injetoras e do sistema de arrefecimento.
Comentários - De acordo com alguns manuais técnicos, o não centelhamento no interior do cilindro provoca aumento de carga e com isso o sensor Map indica uma leitura de carga alta ao módulo de controle.
Dica 35 - Corsa Sedan
1.6 MPFI - Delphi I EFI - sem potência
Detalhes - Carro sem desenvolvimento e com dificuldade para “pegar”.
Testes realizados - Pressão e vazão de bomba de combustível; verificação com Scanner; teste de compressão; e teste dos cabos de vela.
Solução - Troca de cabos de vela, limpeza das válvulas injetoras e limpeza do sistema de arrefecimento.
Comentários - De acordo com alguns manuais técnicos, o não centelhamento no interior do cilindro provoca o aumento de carga; com isso o sensor MAP indica leitura de carga alta à unidade de comando, que por sua vez vai trabalhar errado.
Dica 31 - Sistema Multec 700 TBI - Kadett 1.8 - 92 - gasolina - Sensor de velocidade
Problema: A seta indicativa de mudança de marcha ascendente só funcionava em 2ª e 4ª marchas e, ainda, quando a 5ª marcha era engatada (o que não deve acontecer em hipótese alguma). O detalhe é que não havia código de falhas armazenado na memória. A marcha lenta era normal, porém, andando, apresentava uma sútil perda de desempenho (como se a mistura estivesse pobre), também quando se acelerava forte com o veículo em movimento e retirava-se o pé do acelerador, fazendo uma frenagem busca, o RPM do veículo oscilava, chegando até a “apagar” o motor.
Causa: Após uma pesquisa no circuito relacionado ao sensor de velocidade, verificou-se que havia o sensor e o mesmo não estava danificado, porém, a numeração deste não era compátivel com o modelo do veículo. O resultado é que a ECM recebia o pulso do sensor, mas a informação não era coerente com a velocidade real do veículo.
Solução: Colocou-se o sensor correto, conforme a tabela a seguir:
Câmbio mecânico Câmbio automático
Motor 1.8 16 pulsos 90149082 AG Motor 1.8 10 pulsos 90149079
Motor 2.0 8 pulsos 90149078 AC Motor 2.0 13 pulsos 90149080
Dica 30 - Monza EFI - motor falhando
Outros detalhes: Motor falha em movimento, mas não chega a morrer.
Testes realizados: Foi retirado o alarme, mas não resolveu o problema (o alarme cortava a corrente da bomba de combustível).
Causa: Verificando o fio terra da bomba, descobriu-se um mau contato (o parafuso estava espanado).
Solução: Substituição do parafuso e refeito o aterramento da bomba o veículo não apresentou mais falhas.
Comentários: Este fio fica ao lado da fechadura do porta-malas, no lado direito.
Dica 27 - Sistema Multec 700 TBI - Kadett 1.8 - 92 - gasolina
Sensor de velocidade
Problema: A seta indicativa de mudança de marcha ascendente só funcionava em 2ª e 4ª marchas e, ainda, quando a 5ª marcha era engatada (o que não deve acontecer em hipótese alguma). O detalhe é que não havia código de falhas armazenado na memória. A marcha lenta era normal, porém, andando, apresentava uma sútil perda de desempenho (como se a mistura estivesse pobre), também quando se acelerava forte com o veículo em movimento e retirava-se o pé do acelerador, fazendo uma frenagem busca, o RPM do veículo oscilava, chegando até a “apagar” o motor.
Causa: Após uma pesquisa no circuito relacionado ao sensor de velocidade, verificou-se que havia o sensor e o mesmo não estava danificado, porém, a numeração deste não era compátivel com o modelo do veículo. O resultado é que a ECM recebia o pulso do sensor, mas a informação não era coerente com a velocidade real do veículo.
Solução: Colocou-se o sensor correto, conforme a tabela a seguir:
Câmbio mecânico Câmbio automático
Motor 1.8 16 pulsos 90149082 AG Motor 1.8 10 pulsos 90149079
Motor 2.0 8 pulsos 90149078 AC Motor 2.0 13 pulsos 90149080
Dica 26 - Monza EFI - motor falhando
Outros detalhes: Motor falha em movimento, mas não chega a morrer.
Testes realizados: Foi retirado o alarme, mas não resolveu o problema (o alarme cortava a corrente da bomba de combustível).
Causa: Verificando o fio terra da bomba, descobriu-se um mau contato (o parafuso estava espanado).
Solução: Substituição do parafuso e refeito o aterramento da bomba o veículo não apresentou mais falhas.
Comentários: Este fio fica ao lado da fechadura do porta-malas, no lado direito.
Dica 24 - Corsa 1.0 Wind
Problema: O motor custa a pegar na fase fria e aumenta o giro sozinho.
Procedimentos: Feito o teste de varredura do sistema com um equipamento de diagnóstico, não foi encontrada nenhuma anomalia na parte eletrônica; avaliou-se então os componentes mecânicos e, também, não foi encontrado nenhum indício que originasse o problema.
Solução: Iniciar o teste individual dos componentes com o auxilio de um multimetro. Localizou-se uma falha na sonda lambda que apresentava um corte de resistência, não identificado pelo scanner.
Dica 23 - Kadett GSI (sistema LE-Jetronic)
Motor funciona bem por alguns segundos e “morre em seguida
Outros detalhes: Esperando-se alguns minutos volta a funcionar normalmente.
Testes realizados: Teste de pressão e vazão da linha de combustível. Teste de sensor de temperatura da água – CTS. Teste do sistema de ignição. Troca dos cabos de velas, velas e UCE.
Solução encontrada: Falha no rêle de comando.
Comentários: O problema ocorria, porque quando aquecido o rêle “desarmava”.
Dica 22 - Vectra 2.2 16V - Motor não “pega”ou “pega”, mas morre em seguida
Outros detalhes: Lâmpada de manutenção da injeção piscando continuadamente (aproximadamente 2 vezes por segundo).
Testes realizados: Relê da bomba foi “ligado direto”. Teste a alimentação da UCE.
Solução encontrada: Falha no sistema imobilizador de partida. Chave sem transponder (o mesmo havia caído)
Comentários: O profissional desconhecia o funcionamento do sistema imobilizador, por isso, demorou para solucionar o problema.
Golpe de sorte: após ter sido instruído sobre o defeito, o reparador questionou o proprietário do veículo sobre prováveis quedas da chave. O proprietário lembrou-se do local onde havia sido a última queda, antes do surgimento do defeito. Conclusão: Os dois foram ao local e encontraram o transponder. Obs: O transponder é menor que um grão de feijão.
Dica 20 - Sistema Multec 700 - Monza 96 - 2.0 gasolina: componente válvula EGR
Problema: Falha na retomada, isto é, a mais ou menos 90km/h, e também batida de pino a mais de 120km/h.
Causa: Após análise do veículo com carga, constatamos a falha, e ao desabilitarmos a válvula EGR, a falha “sumiu”.
Solução: Troca da válvula EGR, pois a mesma estava trancada. Esta válvula é muito importante para a câmara de combustão.
Dica 17 - Sistema Multec 700 TBI - Monza 94 - 1.8
gasolina: componente válvula injetora
Problema: Alto consumo e “cO” em excesso.
Causa: Após análise de gases, constatou-se um enriquecimento anormal, e as velas estavam com depósito de carvão, característica de má queima (mistura rica). Verificou-se que o tempo de injeção (ms) estava correto, pressão de bomba também correto, MAP correto, etc., ao analisarmos a válvula injetora em diversos tempos de abertura e fechamento constatou-se que o seu débito (volume injetado X tempo) estava bem aquém do especificado para uma válvula correta.
Solução: Substituição da vávula injetora por uma outra original GM.
Dica 16 - Omega 2.0 gasolina 94: Lâmpada de manutenção do sistema de injeção acesa continuamente
Outros detalhes: Código de defeito 57 gravado na memória da UCE, motor as vezes “morre” em desacelarações, motor “engasga” nas retomadas.
Testes realizados: O código 57 significa falha no circuito elétrico do atuador da marcha lenta. Revisando-se o circuito do atuador, encontramos o fio do mesmo quebrado junto ao seu conector.
Solução: refazer a ligação do fio do atuador junto ao seu conector.
Comentários: Observa-se no dia-a-dia que é bastante comum a quebra do referido fio (principalmente no Omega 2.0 com motor longitudinal).